segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Me identifiquei.


Hoje assisti o filme O Homem de ferro, e eu realmente me identifiquei com a personalidade do personagem principal. Sarcástico, rico, poderoso e tem uma leve pitada de loucura. Gostei da forma como ele não se importava com o dinheiro e que não dava a mínima para as conseqüências das armas produzidas por ele. Melhor ainda foi ter uma mudança meio messiânica depois de ter sido preso e torturado para revelar os segredos de suas armas. Em Resumo. Gostei muito do personagem.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Subtamente


Poxa Vida!! Fala sério! Essa musica é simplesmente maravilhosa e ao mesmo tempo muito simples, mas em nenhum momento deixa de ser grandiosa. É incrível como o Nando Reis e o Samuel Rosa conseguiram de um tema tão batido hoje em dia “o amor” fazer uma musica fenomenal. Estão de Parabéns!. Não é preciso ser um Chico Buarque para fazer algo realmente de qualidade e lindo. O Clip.. Bom.. Esse fala por si, é lindo e maravilhoso. Estão de parabéns.

Vejam aqui: http://www.youtube.com/watch?v=geDHzXg56UU

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

64 ANOS DA BOMBA DE HIROSHIMA



Gen Pés Descalços

Argumento, roteiro e arte: Keiji Nokazawa
Ano de lançamento: 1972
Ano de lançamento no Brasil: 2001


Um livro (Quadrinhos) sobre fatos reais e sobre a vida do Guen, um garoto que sofre os horrores de uma guerra sem saber o que o futuro lhe reservava.

Bom humor e força de vontade contra a devastação e o horror da bomba de Hiroshima. Sem dúvida, uma luta de Davi contra Golias, ainda mais quando o pequeno Davi, ou melhor, Gen Nakaoka, é um menino de apenas seis anos que tem a tarefa de ajudar a mãe e a irmã recém-nascida a sobreviver às agruras geradas pelo terror atômico. A história de Gen Pés Descalços, um mangá (história em quadrinhos japonesa) baseado nas lembranças reais do autor Keiji Nokazawa, é um dos mais fortes depoimentos já relatados por um sobrevivente de Hiroshima e pode ser conferida no Brasil em quatro livros – de mais de 200 páginas cada – lançados pela Conrad Editora. Cada exemplar custa R$ 24, mas vale muito mais que isso.

Gen/Keiji era uma criança alegre e despreocupada quando o Império Nipônico entrou na Segunda Guerra Mundial. Vivendo na bela cidade de Hiroshima, desde cedo o garoto teve sua vida alterada pelo conflito. Primeiro, foi obrigado a agüentar as provocações feitas à própria família porque seu pai era um pacifista e vivia discursando contra a guerra, o que fazia que fosse rotulado de traidor, para dizer o mínimo. Além disso, a família sofria com a falta de dinheiro e alimento gerada pelos combates. No dia 6 de agosto de 1945, porém, a bomba cai em Hiroshima e Gen é salvo por um incidente: estava atrás do muro da escola, que caiu sobre ele o salvando de um destino pior.

A mãe, grávida de nove meses, também teve ajuda da providência divina: pendurava roupas no varal e acabou protegida por uma parte do telhado da casa. O pai e dois irmãos não tiveram a mesma sorte; a casa caiu sobre eles e Gen e a mãe os viram consumir-se nas chamas, fugindo do local por uma ordem do próprio pai agonizante. A partir daí começa uma história (real, não custa frisar) de superação humana.

Gen, com apenas 6 anos, faz o parto da irmã e ajuda a mãe e desconhecidos que encontra no caminho a sobreviverem, graças a uma inventividade e um bom humor que só uma criança possui. Apesar do traço leve típico do mangá infanto-juvenil, a história é extremamente forte. Em especial no segundo número, O Dia Seguinte, no qual o jovem Gen se depara com pessoas e animais vivos, porém sofrendo os horrores do calor da bomba e da radiação. Sempre pensando na família, porém, Gen (o nome, que deve ser lido como Guen, quer dizer “raiz”, em japonês) prossegue, encontrando forças até para alegrar os que cruzam o seu caminho.

Keiji Nokazawa, o verdadeiro Gen, lançou a obra entre 1972 e 1973 na revista Shonen Jump e, ainda hoje, ela é utilizada como bibliografia em escolas japonesas e estadunidenses quando o assunto é Segunda Guerra. Inicialmente, porém, o autor não queria desenhar aquela que se tornou sua mais famosa história. “Eu queria apenas esquecer os horrores de tudo aquilo. Quando me tornei cartunista, a última coisa sobre a qual queria escrever era sobre aquilo. Eu odiava a simples menção da palavra e achava que quadrinhos eram pra se divertir”, diz ele, que em seus primeiros trabalhos enfocava temas como beisebol e aventuras juvenis.

No entanto, a postura de Keiji mudou radicalmente em 1966, com a morte da mãe. “Minha mãe morreu padecendo de uma série de diferentes enfermidades, sua vida havia sido um sofrimento constante após a bomba. Quando seu corpo foi cremado, descobri algo que me fez tremer de raiva: não sobrara nada de seus ossos. Geralmente os ossos resistem à cremação, mas o césio radioativo tinha devorado o esqueleto de minha mãe... A bomba atômica tinha tirado tudo de mim, até os ossos de minha querida mãe. O ódio ferveu dentro de mim e pela primeira vez eu me confrontei com a bomba”, conta.

O resultado foi não apenas a HQ Gen Pés Descalços, mas também o Projeto Gen, que divulga a história em todo o mundo como um trunfo do ser humano sobre a mais cruel adversidade e um alerta aos terrores de qualquer guerra e, em especial, do conflito nuclear. No fim, o pequeno Davi venceu e se tornou maior que o Golias radioativo, que combate diariamente até hoje.

Mas que o leitor não se engane: em Gen, não há final feliz. Ler a história é absolutamente fundamental para qualquer ser humano e a lição de como podemos nos superar é extremamente forte. Mas não há como ler Gen Pés Descalços sem se emocionar, chorar de tristeza ou passar, no mínimo, uma noite sem dormir tentando refletir, inutilmente, sobre como a humanidade pode ser tão desumana.

Fonte: http://hq.cosmo.com.br/textos/gibiteca/g_0003_170805_gen.htm

terça-feira, 4 de agosto de 2009

O simples é muito belo.


A simplicidade é indefinível, acredito que o esforço para tentar definir a simplicidade é uma tentativa vã. O que é simples? Pode ser muito complicado definir o simples. Mas de uma coisa sei. Essa foto é linda e gosto muito dela. Acredito que compreender essa foto é muito simples. O difícil é pensar que viemos de um repolho. Será?