quinta-feira, 16 de junho de 2011

Datena sai da Band e volta para a Record




Com a saída do comandante Hamilton, repórter aéreo, da TV Bandeirantes para a Record, iniciaram os rumores de que o apresentador e seu parceiro de telejornal, José Luiz Datena, poderia mudar para a mesma emissora, na qual trabalhou entre 1996 e 2003.

A confirmação veio hoje pela manhã, quando a Record anunciou que acaba de fechar contrato por cinco anos com o apresentador.

Datena comandará uma atração, que irá ao ar no final de tarde, mas que ainda não tem previsão de estreia.

Fonte: http://www.dgabc.com.br/News/5893409/datena-sai-da-band-e-volta-para-a-record.aspx

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Adeus ao CQC

15/06/2011

Quando do início do CQC, fiz uma crítica ao programa, dizendo que apesar do humor, ele tinha um cheiro de fascismo. A palavra “fascismo” não deve ser usada à toa. Por isso, falei de cheiro, e não de fascismo propriamente dito. De onde vinha o cheiro? Da maneira como o carequinha Marcelo Tas, acostumado a fazer programas infantis, estava conseguindo a adesão de uma juventude colegial e pré-colegial de classe média, que não admitia qualquer tipo de crítica ao programa. Não eram fãs, eram fanáticos. E isso foi bem administrado pelos idealizadores do enlatado argentino, então no Brasil. Nada era certo para os fãs caso não fosse autorizado por Marcelo Tas e seus garotos catapultados à condição de humoristas da noite para o dia. Achei isso perigoso, denunciei. A reação no Twitter, contra mim, foi imediata. Ficou claro, então, que realmente havia algo esquisito ali.

Diferente do pastelão do Pânico na TV, assumidamente um estilo de humor, o CQC queria parecer algo além do entretenimento, um “programa inteligente” que estaria “conscientizando” a população. As denúncias contra políticos pulavam aqui e ali. Boas reportagens se fizeram, todavia, ao final de cada uma, cada vez mais ficava a denúncia pela denúncia. Nenhum prosseguimento mais consequente a não ser a ideia de que a política é suja. A denúncia perigosa prevaleceu, ou seja, aquela que não é seguida de qualquer análise que permitiria um mínimo de reflexão sobre o funcionamento da política. O programa ficou na denúncia que alimenta os conservadores de sempre a dizerem: “tá vendo, esse país não vai adiante mesmo, tudo culpa dos políticos”. Gente da minha idade, que sabe bem o que aconteceu com Jango, nunca se esqueceu do destino dessas denúncias.

Mas aí veio a queda de audiência e juntamente com isso, paradoxalmente, a euforia dos meninos do programa que, fazendo a tal comédia agora batizada de “stand up”, começaram a realmente se acharem humoristas, como se Ronald de Golias, Jô Soares, Agildo Ribeiro e Ivon Cury nunca tivessem existido. O cheiro de fascismo virou fedor. Não tardou nada e os garotos mostraram a verdadeira face antes de corsário que de pirata. Das piadas contra o “politicamente correto” – um clima que já havia agarrado até professores de filosofia (!) – eles se lançaram para as piadas de franco mau gosto, mexendo com judeus, mulheres e órfãos. Nada censurável, eu acredito, mas francamente alguma coisa bem dispensável em um Brasil que precisa, por causa da presença de Bolsonaros, Netinhos e Massacradores de Bombeiros, a aprender um pouco mais de civilidade.

O CQC praticamente não existe mais. O programa está ruim. A audiência foi embora. Afinal de contas, jovens pré-adolescentes deixam a juventude muito rapidamente. Foi amor de verão, sabemos. Mas o que ainda está no ar, no clima cultural e de entretenimento brasileiro, é a ideia do “vale tudo”. Ou quase. Ou seja, vale a regra de que o Brasil não tem ethos algum e, então, não pode mesmo ter ética. Aliás, ética deixou de ser uma palavra do âmbito da filosofia para ser um termo que, na boca de muitos, perdeu o conteúdo, virou casca. Pequenos modos de falar baixo e polido indicam “não perdeu a razão” e, então, são validados como “éticos” pelo senso comum amortecido. Ou seja, se você não grita então você tem legitimidade para bater palmas para quem espanca mulher, faz mal para animais, vocifera contra gays, ataca o Congresso Nacional e imagina que a solução de tudo está na ampliação do BOPE e no assassinato de FHC porque ele estaria fazendo apologia às drogas. Não gritou, posou de “bom moço”, pode aderir à barbárie e ainda assim continuar ético. A etiqueta dá um trança pés na ética.

Assim, uma frente de malucos conservadores vindos de todos os lados, às vezes capitaneados por gente que diz francamente que está “contra um mundo melhor”, toma conta da passarela. Todos fantasiados de boa gente, contanto que os pastores usurpadores de dinheiro possam continuar fazendo o que quiserem nos templos. Eis a TV! A TV que começa a querer substituir a sociedade.

Esse clima conservador, que às vezes explode na mídia, eu vi o estopim dele no início do CQC. Trata-se da nossa crescente incapacidade de se debruçar nos problemas. Queremos, antidemocraticamente, ajustes rápidos. O fato da justiça no Brasil ser dita lenta leva muitos a achar que ou a justiça é rápida ou não é justiça. Esquece-se que a justiça rápida pode, muitas vezes, significar o mesmo que “justiça pelas próprias mãos”. O CQC não tem culpa disso tudo. Ele me pareceu apenas um sintoma. Tratava-se de um sintoma de que estávamos caminhando rapidamente para a época do “flash” – tudo tem de ser mostrado na forma de recorte descontextualizado e, seja o que for, o importante é chocar, chamar a atenção e, então, faturar audiência. Muitos estão nessa! No Brasil atual, mesmo em lugares onde a audiência não importa ou não deveria ter força, a ideia de conquistar a audiência a qualquer custo ganhou até os que não deveriam se deixar levar por isso. Ninguém mais atua sem estar em uma tela, e as telas parecem ter sido padronizadas pelo CQC. Ele acaba, mas o seu cheiro ainda está no ar. Meu medo é que paire por mais tempo. Meu apavoramento é que se eternize.

© 2011 Paulo Ghiraldelli Jr, filósofo, escritor e professor da UFRRJ.

Publicado também no JB

Fonte: http://ghiraldelli.pro.br/2011/06/15/adeus-ao-cqc/

The Guardian ensina a desativar conta no Facebook

The Guardian ensina a desativar conta no Facebook
Redação Portal IMPRENSA | 15/06/2011 12:39

A informação do site Inside Facebook sobre uma significativa queda no número de usuários da rede social em países como Reino Unido, Alemanha e Rússia, motivou o jornal The Guardian a publicar uma matéria ensinando aos leitores a desativar sua página.

Somente no Reino Unido, 100 mil usuários deixaram de utilizar o Facebook. Segundo o Guardian, não é tão simples desativar o perfil. A rede envia mensagens em que dizem "Seus amigos irão sentir sua falta" e convites para voltar a utilizar a rede,tudo para persuadir o usuário a não apagar a página. A matéria do Guardian ensina passo-a-passo como proceder. Por fim, relembra:

"Mantenha a calma. Ignore a desorientação da página. Nunca explique por que você os rejeitou".

Mesmo registrando uma queda em número de usuários nos países que aderiram a rede logo no início, o Inside Facebook divulgou o aumento em países "novos" na rede, como Brasil, Egito e índia. A meta da empresa de Mark Zuckerberg é atingir a marca de um bilhão de usuários, mas por enquanto está próxima dos 700 milhões.

Fonte: http://portalimprensa.uol.com.br/noticias/ultimas_noticias/39545/the+guardian+ensina+a+desativar+conta+no+facebook/

PROCURA-SE


PROCURA-SE, Foragido e acusado de matar pessoas. Se souber do paradeiro ligue 190 - Ajudem a espalhar a noticia.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Torcida santista causa confusão no aeroporto ao não conseguir embarcar
Houve até agressão a um funcionário de companhia aérea, mas Polícia acalma os ânimos. Voos normalizam no fim da tarde desta terça-feira

GLOBOESPORTE.COM - Guarulhos, SP

A delegação do Santos conseguiu embarcar para o Uruguai na manhã desta terça-feira, mas os torcedores que também tentavam viajar para Montevidéu passaram um dia complicado. Houve até briga por causa do atraso e cancelamento de voos em decorrência das cinzas do vulcão chileno Puyehue. Alguns torcedores se exaltaram no guichê da companhia aérea Pluna, no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos. Um deles invadiu o local e chegou a agredir um funcionário. Posteriormente, torcedores discutiram entre si. A Polícia acalmou os ânimos, mas ninguém foi preso. As informações são do SPTV.

Quem passou o dia cercado de incertezas procurou alternativas. Alguns torcedores pegaram um voo para Porto Alegre e de lá um ônibus para Montevidéu, em uma viagem que dura cerca de 12 horas. No fim da tarde, a situação melhorou e os voos começaram a sair. O Santos enfrenta o Peñarol nesta quarta-feira, no Estádio Centenário, pelo primeiro jogo da final da Taça Libertadores.

Fonte: http://m.globoesporte.globo.com/futebol/times/santos/noticia/2011/06/torcida-santista-causa-confusao-no-aeroporto-ao-nao-conseguir-embarcar.html

MINHA OPINIÃO:
Sabe o que eu não entendo? É como um país em que a educação está indo para o buraco e onde em livros se escreve “os livro” a massa prefere brigar por causa do cancelamento dos vôos para ver a seu time do coração.. Ahh o Time do coração. Peixe, timão, tricolor seja lá como for. Não sou contra o esporte, sou contra a estupidez que os torcedores fazem em prol do time. Sou contra a esse disparate de diferenças salariais entre uma jogadora de futebol e um jogador de futebol (“Neymar, Neimar, Neide e Marcelo”) Sei lá como se escreve.
Proponho que: Vamos brigar.. Sim!! Vamos reivindicar, vamos para as ruas.. Defender os direitos dos menos afortunados, o direito a uma boa educação, contra a homofobia, a escolha de políticos menos corruptos, a quedas de coronéis (vide Sarney e prole) Vamos!! Vamos para as ruas, vamos protestar para termos dignidade, para sermos alguém, para a igualdade e coletividade. Para uma boa educação e para que esses torcedores consigam ao menos interpretar esse texto.
Desisto.. Vou dormir e sonhar, é o que me resta. Quem quiser pagar dizimo ou comprar seus ingressos milionários que assim o faça!