domingo, 19 de julho de 2009

Uma história verídica.

Estava eu em um barzinho no centro de SP. (Dodô Chopp) com musica ao vivo MPB de qualidade, bebendo uma cerveja da antártica Original (Cerveja feita artesanalmente) em fim. Um excelente happy hour correto?

Errado!!!

Tudo apenas estava começando. Pois bem, depois de eu ter saído do bar, segui direto para o terminal onde pego um ônibus expresso que me leva sem paradas (pontos) até o meu destino. Na realidade ele faz apenas 3 paradas dentro de três terminais.

Dentro do ônibus pensei: Eu poderia ter ido ao banheiro da estação, mas acho que agüento a chegar até em casa. Depois de 40 minutos no ônibus e a cada passada de lombada eu sentia que não estava mais agüentando. Queria urgentemente urinar. Na segunda parada não agüentei e saltei no penúltimo terminal, virando a esquina avistei um boteco com um pessoal fazendo churrasco na porta, não pensei duas vezes.

Pedi mais uma cerveja e corri para o banheiro. Entrando no banheiro me deparei com uma cena horrível, quase como uma cena do filme “Seven” um banheiro super, hiper e mega imundo. A primeira coisa que me veio na mente foi: Nem bactéria sobrevive nesse ambiente.

O pior ainda estava por vir, eu já tinha me aliviado e estava no balcão daquele boteco sujo e imundo ouvindo Calcinha Preta (banda de forró). Acredito que era em torno de nove horas da noite, eu não tinha comido nada ainda, estava morrendo de fome, vi o sr no balcão preparando uma carne, o mesmo não tinha lavado as mãos e há pouco tinha afagado um vira lata que estava deitado no chão do boteco. Continuei com a minha cerveja, a fome foi aumentando. Senti aquele cheiro de churrasco que parecia ser maravilhoso, naquela altura eu comeria até pedra.

O dono do bar (sem que eu pedisse) me serviu um prato com carne e disse que era cortesia da casa. Educadamente eu agradeci e não aceitei, ele replicou: Vai ficar ai no balcão para você e ele (outra pessoa que estava próxima do balcão). O cara se deliciava e comia como se fosse a coisa mais gostosa do mundo.

Juro que a fome faz com que a gente perca a cabeça e perda a noção. É isso mesmo que vocês estão pensando, comi a carne. Aff..

Em fim, foi apenas um pedaço, mas sobrevivi. A experiência foi engraçada, mas não quero passar por isso nunca mais.. heheheh


OBS: A foto acima eu tirei do celular heheheh

2 comentários:

  1. Se o Sr Manfredini tivesse ficado em casa, nada disso seria acontecido

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  2. Pois é.. no fundo no fundo, ir para a minha casa era o que eu estava tentando fazer.

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